Transporte
Emdurb encaminha ao Conselho de Usuários do Transporte Coletivo proposta para implantação do Bilhete Único
Conforme anunciado em 2014, embasado nos estudos do Plano de Transporte Coletivo de Bauru, foi encaminhado ao Conselho de Usuários a proposta de implantação do Bilhete Único, que permite a integração gratuita entre linhas de ônibus.
A implantação do Bilhete Único é acompanhado do reajuste dos valores de tarifa, considerando os novos valores de Diesel, salários, e demais insumos que compõem os custos do Sistema de Transporte. Assim, o passageiro poderá realizar duas viagens com o valor de uma tarifa, sem o acréscimo tarifário.
Motivos da implantação do Bilhete Único:
Ainda que com uma rede predominantemente diametral, em Bauru poucas viagens são efetivamente diametrais (bairro – centro – bairro). O modelo diametral reduz as necessidades de integração, na medida em que oferece atendimento direto a viagens bairro-bairro, no entanto, gera linhas com elevadas extensões e consequentemente elevados tempos de viagem, com maior possibilidade de irregularidades no cumprimento dos horários de passagem nos pontos.
Linhas diametrais, ainda, podem não ser necessariamente equilibradas em termos da demanda de cada um dos seus segmentos radiais, o que pode levar a uma oferta de viagens desnecessária em um destes segmentos.
Esta pluralidade de interesses de viagens de transporte coletivo também é algo crescente nas cidades de grande e médio porte, em razão do fato dos estabelecimentos econômicos, de ensino, saúde, em especial aquelas de grande porte, se localizar de forma dispersa no território, o que é uma realidade em Bauru.
Assim, o atendimento das necessidades de viagens da população cada vez mais dependerão da integração dos serviços da rede de transporte, que também poderá ser explorada para uma maior racionalidade da sua organização, com a redução as linhas diametrais – que nem sempre representam o interesse da grande maioria dos usuários – e o estímulo a integração de linhas.
Hoje, a lógica do pagamento de um acréscimo tarifário na integração representa uma “penalização” aos usuários que realizam a integração. Do ponto de vista da mobilidade, estes usuários que realizam a integração deveriam ser estimulados, uma vez que:
-Realizam viagens mais lógicas e diretas;
-Tem maior conforto nos trechos de caminhada, uma vez que não necessitam deslocar-se até o ponto mais próximo da linha cujo destino é o desejado, podendo integrar em qualquer outra área;
-Evitam linhas de baixa frequência e baixa direitura de rota, para que o tempo de integração não afete no tempo total de viagem;
-Aumentam o Fator de Renovação (FR), reduzindo os movimentos pendulares de longas distâncias;
-Tem maior liberdade de movimentação, principalmente na área central, integrando-se mais ao local onde realizam a segunda viagem, estimulando assim o comércio e serviços locais, segurança e movimentação das áreas de integração, favorecendo o convívio do meio urbano;
A antiga política tarifária partia do pressuposto de que se somente uma parcela dos usuários integravam, estes seriam os que deveriam pagar pela segunda viagem. O acréscimo de pagamento para segunda viagem gera hoje uma demanda reprimida, que evita realizar a segunda viagem por questão de custo, optando por linhas de menor frequência e destino certo, ou trechos maiores de caminhada.
Este processo gera ainda uma estagnação na rede. Há uma resistência dos passageiros quanto a mudanças dos itinerários, principalmente daqueles que em decorrência das mudanças teriam que realizar a integração – não somente pela necessidade de integrar, mas sim pelo custo extra, gerado a estes usuários.
Desta forma, a Emdurb entende que a unificação do custeio da viagem, com extinção do pagamento pela segunda viagem favorece também os usuários que, em geral, residem em áreas periféricas – onde a oferta do transporte coletivo é menor, e nem sempre os destinos de viagem desejados tem ligação direta com estas áreas – garantindo assim uma homogeneização do custo da viagem e a garantia assim do acesso pleno a cidade e seus benefícios.
Dos custos da operação e reajustes:
Além, o novo custo da Tarifa passou a considerar os preços dos insumos para o ano de 2015, conforme cotações realizadas pela Emdurb junto ao mercado em geral e índices oficiais.
Conforme acordo coletivo estabelecido entre Empresas Operadoras e funcionários, onde houve um reajuste de 10% no salário, Plano de Saúde, PLR e Tíquete:
-Salário Motorista 2015/2016: R$ 1.839,20 (10% de aumento);
-Salário Cobrador 2015/2016: R$ 1.182,50 (10% de aumento);
-Salário Fiscal 2015/2016: R$ R$ 1.398,10 (10% de aumento);
-Salário Manutenção 2015/2016: R$ 1.755,10 (10% de aumento);
-Salário Motorista Van 2015/2016: R$ 1.547,70 (10% de aumento).
Os insumos como diesel, pneu, e óleos diversos sofreram os reajustes conforme a Tabela abaixo:
-Óleo diesel: R$ 2,457 (9,36% de aumento);
-Óleo Diesel Van: R$ 2,497 (8,19% de aumento);
-Pneu ônibus convencional: R$ 1.212,00 (15,99% de aumento);
-Pneu Van: R$ 508,83 (6,01% de aumento).
Desta forma, teremos como desembolso ao usuário:
COM CARTÃO (bilhete comum):
-Uma viagem: Em 2014, R$ 2,83. Em 2015, R$ 3,21 (aumento de 13,43%);
-Duas viagens: Em 2014, R$ 3,58. Em 2015, R$ 3,21 (menos 10,34%);
ESTUDANTE:
-Uma viagem: Em 2014, R$ 1,41. Em 2015, R$ 1,60 (aumento de 13,48%);
-Duas viagens: Em 2014, R$ 1,78. Em 2015, R$ 1,60 (menos 10,11%);
DINHEIRO:
-Uma viagem: Em 2014, R$ 3,00. Em 2015, R$ 3,47 (aumento de 15,67%).
Ressaltamos que o valor não inclui possíveis arredondamentos de ordem de centavos, de modo a facilitar a compra de bilhetes ou o troco ao passageiro. Este ato deve ser discutido junto ao Conselho e ao Prefeito Municipal.
Entre 2014 e 2015, foram também desenvolvidos e implantados os seguintes projetos e melhorias:
-52 veículos zero km nos últimos 6 meses;
-GPS em todos os veículos, com monitoramento em tempo real via internet, e nos pontos com QR Code;
-50 Abrigos com informação em mapa, telefones úteis, pontos de venda de cartão, entre outros;
-Monitoramento por câmera em toda a frota, com redução de acidentes e problemas de operação;
-Central de Apoio aos Usuários;
-Mais de 200 modificações em linhas;
-Mais de 200 abrigos implantados, somando aproximadamente 550 abrigos;
-Passe Cidadão para Pessoa Idosa e Pessoa Deficiente, com mais de 15 mil cadastros, mais de 200 mil viagens/mês gratuitas.
Assessoria de Comunicação – Emdurb
Gerência de Transporte Coletivo
07/05/2015
Conforme anunciado em 2014, embasado nos estudos do Plano de Transporte Coletivo de Bauru, foi encaminhado ao Conselho de Usuários a proposta de implantação do Bilhete Único, que permite a integração gratuita entre linhas de ônibus.
A implantação do Bilhete Único é acompanhado do reajuste dos valores de tarifa, considerando os novos valores de Diesel, salários, e demais insumos que compõem os custos do Sistema de Transporte. Assim, o passageiro poderá realizar duas viagens com o valor de uma tarifa, sem o acréscimo tarifário.
Motivos da implantação do Bilhete Único:
Ainda que com uma rede predominantemente diametral, em Bauru poucas viagens são efetivamente diametrais (bairro – centro – bairro). O modelo diametral reduz as necessidades de integração, na medida em que oferece atendimento direto a viagens bairro-bairro, no entanto, gera linhas com elevadas extensões e consequentemente elevados tempos de viagem, com maior possibilidade de irregularidades no cumprimento dos horários de passagem nos pontos.
Linhas diametrais, ainda, podem não ser necessariamente equilibradas em termos da demanda de cada um dos seus segmentos radiais, o que pode levar a uma oferta de viagens desnecessária em um destes segmentos.
Esta pluralidade de interesses de viagens de transporte coletivo também é algo crescente nas cidades de grande e médio porte, em razão do fato dos estabelecimentos econômicos, de ensino, saúde, em especial aquelas de grande porte, se localizar de forma dispersa no território, o que é uma realidade em Bauru.
Assim, o atendimento das necessidades de viagens da população cada vez mais dependerão da integração dos serviços da rede de transporte, que também poderá ser explorada para uma maior racionalidade da sua organização, com a redução as linhas diametrais – que nem sempre representam o interesse da grande maioria dos usuários – e o estímulo a integração de linhas.
Hoje, a lógica do pagamento de um acréscimo tarifário na integração representa uma “penalização” aos usuários que realizam a integração. Do ponto de vista da mobilidade, estes usuários que realizam a integração deveriam ser estimulados, uma vez que:
-Realizam viagens mais lógicas e diretas;
-Tem maior conforto nos trechos de caminhada, uma vez que não necessitam deslocar-se até o ponto mais próximo da linha cujo destino é o desejado, podendo integrar em qualquer outra área;
-Evitam linhas de baixa frequência e baixa direitura de rota, para que o tempo de integração não afete no tempo total de viagem;
-Aumentam o Fator de Renovação (FR), reduzindo os movimentos pendulares de longas distâncias;
-Tem maior liberdade de movimentação, principalmente na área central, integrando-se mais ao local onde realizam a segunda viagem, estimulando assim o comércio e serviços locais, segurança e movimentação das áreas de integração, favorecendo o convívio do meio urbano;
A antiga política tarifária partia do pressuposto de que se somente uma parcela dos usuários integravam, estes seriam os que deveriam pagar pela segunda viagem. O acréscimo de pagamento para segunda viagem gera hoje uma demanda reprimida, que evita realizar a segunda viagem por questão de custo, optando por linhas de menor frequência e destino certo, ou trechos maiores de caminhada.
Este processo gera ainda uma estagnação na rede. Há uma resistência dos passageiros quanto a mudanças dos itinerários, principalmente daqueles que em decorrência das mudanças teriam que realizar a integração – não somente pela necessidade de integrar, mas sim pelo custo extra, gerado a estes usuários.
Desta forma, a Emdurb entende que a unificação do custeio da viagem, com extinção do pagamento pela segunda viagem favorece também os usuários que, em geral, residem em áreas periféricas – onde a oferta do transporte coletivo é menor, e nem sempre os destinos de viagem desejados tem ligação direta com estas áreas – garantindo assim uma homogeneização do custo da viagem e a garantia assim do acesso pleno a cidade e seus benefícios.
Dos custos da operação e reajustes:
Além, o novo custo da Tarifa passou a considerar os preços dos insumos para o ano de 2015, conforme cotações realizadas pela Emdurb junto ao mercado em geral e índices oficiais.
Conforme acordo coletivo estabelecido entre Empresas Operadoras e funcionários, onde houve um reajuste de 10% no salário, Plano de Saúde, PLR e Tíquete:
-Salário Motorista 2015/2016: R$ 1.839,20 (10% de aumento);
-Salário Cobrador 2015/2016: R$ 1.182,50 (10% de aumento);
-Salário Fiscal 2015/2016: R$ R$ 1.398,10 (10% de aumento);
-Salário Manutenção 2015/2016: R$ 1.755,10 (10% de aumento);
-Salário Motorista Van 2015/2016: R$ 1.547,70 (10% de aumento).
Os insumos como diesel, pneu, e óleos diversos sofreram os reajustes conforme a Tabela abaixo:
-Óleo diesel: R$ 2,457 (9,36% de aumento);
-Óleo Diesel Van: R$ 2,497 (8,19% de aumento);
-Pneu ônibus convencional: R$ 1.212,00 (15,99% de aumento);
-Pneu Van: R$ 508,83 (6,01% de aumento).
Desta forma, teremos como desembolso ao usuário:
COM CARTÃO (bilhete comum):
-Uma viagem: Em 2014, R$ 2,83. Em 2015, R$ 3,21 (aumento de 13,43%);
-Duas viagens: Em 2014, R$ 3,58. Em 2015, R$ 3,21 (menos 10,34%);
ESTUDANTE:
-Uma viagem: Em 2014, R$ 1,41. Em 2015, R$ 1,60 (aumento de 13,48%);
-Duas viagens: Em 2014, R$ 1,78. Em 2015, R$ 1,60 (menos 10,11%);
DINHEIRO:
-Uma viagem: Em 2014, R$ 3,00. Em 2015, R$ 3,47 (aumento de 15,67%).
Ressaltamos que o valor não inclui possíveis arredondamentos de ordem de centavos, de modo a facilitar a compra de bilhetes ou o troco ao passageiro. Este ato deve ser discutido junto ao Conselho e ao Prefeito Municipal.
Entre 2014 e 2015, foram também desenvolvidos e implantados os seguintes projetos e melhorias:
-52 veículos zero km nos últimos 6 meses;
-GPS em todos os veículos, com monitoramento em tempo real via internet, e nos pontos com QR Code;
-50 Abrigos com informação em mapa, telefones úteis, pontos de venda de cartão, entre outros;
-Monitoramento por câmera em toda a frota, com redução de acidentes e problemas de operação;
-Central de Apoio aos Usuários;
-Mais de 200 modificações em linhas;
-Mais de 200 abrigos implantados, somando aproximadamente 550 abrigos;
-Passe Cidadão para Pessoa Idosa e Pessoa Deficiente, com mais de 15 mil cadastros, mais de 200 mil viagens/mês gratuitas.
Assessoria de Comunicação – Emdurb
Gerência de Transporte Coletivo
07/05/2015
07/05/2015
